Tudo é uma questão de abertura!
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Comecei a fotografar para ajudar meu marido a realizar um sonho. Ele estudava, aprendia, praticava e depois me ensinava. Largou o emprego, aparentemente seguro, e decidiu escrever sua história de luz na fotografia (sim, fiz uma metáfora!).
O que eu chamava de ajuda, ele chamava de ser “segundo fotógrafo”. Fotógrafa, no meu caso. Passamos horas, dias, meses, entre explicações, testes, erros e acertos, até que eu me habituasse com meus novos olhos, as lentes da câmera. “Mas eu estou aqui só para te ajudar”, dizia.
O que eu chamava de ajuda, ele chamava de ser “segundo fotógrafo”. Fotógrafa, no meu caso. Passamos horas, dias, meses, entre explicações, testes, erros e acertos, até que eu me habituasse com meus novos olhos, as lentes da câmera. “Mas eu estou aqui só para te ajudar”, dizia.
Ele colocou minha foto no site da empresa, me deu cartões de visita, personalizou um crachá fofo com meu nome, e eu pensava: "mas eu não sou fotógrafa! Segui com meu plano, mesmo com certo desconforto."
Tudo alinhado, fui aos primeiros eventos, com aquele frio na barriga que não pode faltar, uma dose de “tô perdida, me ajuda”, e ele todo seguro dizia: "faz o que combinamos, que eu garanto!"
Um dia, em um Mini Wedding, observando os convidados e os noivos, percebi como era bom, a cada final de semana, estar em um ambiente diferente, registrando a felicidade das pessoas, e sendo invadida por ela! Me deu um click! Um insight prazeroso e reconfortante me invadiu, e eu, que só queria ajudar, confesso ter recebido a maior parte da ajuda.
Tudo alinhado, fui aos primeiros eventos, com aquele frio na barriga que não pode faltar, uma dose de “tô perdida, me ajuda”, e ele todo seguro dizia: "faz o que combinamos, que eu garanto!"
Curtindo mais um post no Collab? Saca só esse do Sérgio Murillo com dicas de lugares finíssimos para se fotografar em Portugal!
Depois de um tempo, comecei a me sentir mais segura, tudo começou a fluir, minhas lentes e meus olhos se fundiram, já estava íntima de todos os botões, mais amiga das configurações, só faltava entender os caminhos da luz, o que não demorou a acontecer.Um dia, em um Mini Wedding, observando os convidados e os noivos, percebi como era bom, a cada final de semana, estar em um ambiente diferente, registrando a felicidade das pessoas, e sendo invadida por ela! Me deu um click! Um insight prazeroso e reconfortante me invadiu, e eu, que só queria ajudar, confesso ter recebido a maior parte da ajuda.
Aprendi que tudo é uma questão de abertura. Você decide o quanto de luz precisa deixar passar, o quanto quer se entregar para fazer as coisas acontecerem, o quanto de felicidade deseja ver estampada no rosto e no coração de quem você ama - e de quem você fotografa - põe os limites no bolso e vai!
O resultado? Muito trabalho, não sem dificuldades, mas uma vontade enorme de fazer melhor a cada dia, um olhar mais aguçado para as fotos e para a vida, novas descobertas e uma ótima sensação de dever cumprido, com direito ao bônus de ter um trabalho que dá prazer em realizar.
Que grande oportunidade recebi, de estar presente onde a vida acontece, como testemunha de momentos tão importantes para tantas pessoas. Como é bom oferecer e receber a confiança daqueles que olham pra você sorrindo, esperando pelo registro que ficará para a história!
O resultado? Muito trabalho, não sem dificuldades, mas uma vontade enorme de fazer melhor a cada dia, um olhar mais aguçado para as fotos e para a vida, novas descobertas e uma ótima sensação de dever cumprido, com direito ao bônus de ter um trabalho que dá prazer em realizar.
Que grande oportunidade recebi, de estar presente onde a vida acontece, como testemunha de momentos tão importantes para tantas pessoas. Como é bom oferecer e receber a confiança daqueles que olham pra você sorrindo, esperando pelo registro que ficará para a história!
Agradeço ao meu marido fotógrafo, que me deu uma câmera, um crachá com meu nome, e o privilégio de me abrir à possibilidade que me fez crescer. Demos um ao outro a oportunidade de enxergar a vida como aprendizado constante, através do registro de tantas experiências, convivendo com a alegria de tantas pessoas.
Hoje já me sinto fotógrafa, e penso que isso significa mais do que saber tirar fotos. Significa cativar pessoas, olhar com atenção e profundidade, respeitar as individualidades, ter empatia por cada história, desejar doar e ser luz!
Hoje já me sinto fotógrafa, e penso que isso significa mais do que saber tirar fotos. Significa cativar pessoas, olhar com atenção e profundidade, respeitar as individualidades, ter empatia por cada história, desejar doar e ser luz!
Este post foi publicado via EPICS Colab - Você também pode enviar seu post e ganhar recompensas! Saiba mais.
Sobre o Autor
Flávia Santos
Flávia Santos é fotografa na empresa Imaginar Fotografia: fotógrafo de casamento, ensaios, 15 anos, aniversário e gestante em São José dos Campos
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