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A fotografia é realmente poderosa, e a gente pode provar isso para vocês. Em 10 anos de EPICS, aprendemos que o propósito da fotografia é captar a essência dos momentos épicos da vida. Portanto, esses momentos devem ter direções e objetivos, e o bate-papo que tivemos com a fotógrafa Celita Schneider fala exatamente disso, sobre o projeto social com a fotografia: África Abantu.
Podemos garantir que, junto ao projeto social, a história da fotógrafa é algo surpreendente. Assim sendo, você vai entender como Celita transformou a fotografia em ajuda humanitária para comunidades carentes em Uganda e no Quênia por meio de projetos como Endeleza, Instituto Kareebi, The Grace Academy School e Utu Wema Community Resource Center.
Podemos garantir que, junto ao projeto social, a história da fotógrafa é algo surpreendente. Assim sendo, você vai entender como Celita transformou a fotografia em ajuda humanitária para comunidades carentes em Uganda e no Quênia por meio de projetos como Endeleza, Instituto Kareebi, The Grace Academy School e Utu Wema Community Resource Center.
No ramo da fotografia há 10 anos, Celita começou a fotografar quase que por de brincadeira em Sinop, cidade onde mora no Mato Grosso, quando passou a fazer fotos de uma forma diferente do convencional.
Passou então a segmentar o seu público e conseguir os seus clientes. No entanto, apesar de estar feliz com a profissão, sentia muita angústia e meio que não entendia direito se estava fazendo o suficiente como fotógrafa.
Após participar de um congresso em São Paulo em 2014 e adquirir alguns livros sobre fotografia, Celita conta que ao ler um dos livros sentiu-se "inspirada pela história de um fotógrafo de guerra que havia viajado para a África para fazer alguns registros e, com a venda das fotos, reverteu o dinheiro para a mesma comunidade que ele tinha ido fotografar. Foi assim que, naquele momento, percebi que deveria ir para o continente e elaborar um projeto social com a minha fotografia."
Passou então a segmentar o seu público e conseguir os seus clientes. No entanto, apesar de estar feliz com a profissão, sentia muita angústia e meio que não entendia direito se estava fazendo o suficiente como fotógrafa.
Após participar de um congresso em São Paulo em 2014 e adquirir alguns livros sobre fotografia, Celita conta que ao ler um dos livros sentiu-se "inspirada pela história de um fotógrafo de guerra que havia viajado para a África para fazer alguns registros e, com a venda das fotos, reverteu o dinheiro para a mesma comunidade que ele tinha ido fotografar. Foi assim que, naquele momento, percebi que deveria ir para o continente e elaborar um projeto social com a minha fotografia."
Após algumas tentativas frustradas de conseguir uma forma para ir ao continente, foi em uma novena que frequentava em Sinop, no Mato Grosso, que encontrou a grande chance: Missão África, um projeto de mulheres da Renovação Carismática da Igreja que pedia a benção do bispo para irem para Uganda em uma missão.
"Com essa oportunidade, notei que conhecia uma das meninas do projeto e consegui conversar com elas para viabilizar a minha ida para o continente. Desde o início, estava bem clara a minha função: fotografar e gerar conteúdo para fazer uma exposição sobre uma realidade distante da nossa."
Após passar três semanas fotografando em Mwizi, Uganda, Celita retornou a Sinop e assim deu vida ao projeto social África Abantu, em alusão à tradução de Abantu no dialeto Mwizi: HUMANO. De volta ao Brasil, várias pessoas se mobilizaram para que ela pudesse finalizar a missão iniciada na África:
"Eu consegui, gratuitamente, as telas para imprimir as fotos do projeto social e o espaço para realizar a exposição fotográfica. Dessa forma, consegui arrecadar um valor considerável com as vendas dos materiais e com a bilheteria da exposição. Assim pude arrecadar toda a quantia para os projetos de Uganda."
"Com essa oportunidade, notei que conhecia uma das meninas do projeto e consegui conversar com elas para viabilizar a minha ida para o continente. Desde o início, estava bem clara a minha função: fotografar e gerar conteúdo para fazer uma exposição sobre uma realidade distante da nossa."
Após passar três semanas fotografando em Mwizi, Uganda, Celita retornou a Sinop e assim deu vida ao projeto social África Abantu, em alusão à tradução de Abantu no dialeto Mwizi: HUMANO. De volta ao Brasil, várias pessoas se mobilizaram para que ela pudesse finalizar a missão iniciada na África:
"Eu consegui, gratuitamente, as telas para imprimir as fotos do projeto social e o espaço para realizar a exposição fotográfica. Dessa forma, consegui arrecadar um valor considerável com as vendas dos materiais e com a bilheteria da exposição. Assim pude arrecadar toda a quantia para os projetos de Uganda."
No entanto, depois de realizar a primeira exposição de fotos do projeto social, Celita conta que "me afastei um pouco da fotografia para poder ajudar meus pais em suas empresas e isso me ajudou a enxergar a vida diferente, pois senti uma transformação espiritual grande após a minha ida ao continente africano e foi somente em 2018 que pude retornar a Uganda para levar a ajuda que havíamos arrecadado com o resultado da primeira ida."
Neste retorno, além de se reencontrar com as comunidades de Uganda, ela também foi para Nairobi, no Quênia. Lá, ela pôde conviver com os quenianos por um tempo em uma favela na cidade. Assim, conseguiu entender um pouquinho a realidade dos quenianos.
Depois de mais um período no continente, Scheneider revela que voltou para o "Brasil com mais uma coleção, "Reencontro". Toda preta e branca e inspirada pelo Sebastião Salgado, a ideia continua a mesma: vender os materiais e reverter o lucro para os projetos em Uganda e no Quênia."
Neste retorno, além de se reencontrar com as comunidades de Uganda, ela também foi para Nairobi, no Quênia. Lá, ela pôde conviver com os quenianos por um tempo em uma favela na cidade. Assim, conseguiu entender um pouquinho a realidade dos quenianos.
Depois de mais um período no continente, Scheneider revela que voltou para o "Brasil com mais uma coleção, "Reencontro". Toda preta e branca e inspirada pelo Sebastião Salgado, a ideia continua a mesma: vender os materiais e reverter o lucro para os projetos em Uganda e no Quênia."
Ao lado de Guilherme Valente, seu namorado, que também esteve no continente em 2018 e é o responsável pela parte estratégica e burocrática do projeto social África Abantu, Celita busca encaminhar o dinheiro arrecadado com as vendas das telas, calendários e canecas para as escolas do Quênia e Uganda:
"Levamos estrutura financeira para que as escolas possam dar ensino de qualidade para as crianças e as futuras gerações. Porque é dessa forma que acreditamos na mudança da realidade aos poucos", conta a fotógrafa.
O casal também fala que o objetivo do trabalho filantrópico não é apenas levar recursos para quem precisa, mas também fazer com que as pessoas sejam tocadas pelos seus trabalhos.
Pois, de certa forma, "a maior ajuda que podemos levar é o nosso respeito e amor a uma nação prejudicada por intervenções estrangeiras". Portanto, o projeto África Abantu visa despertar a solidariedade e a empatia das pessoas que tiverem contato com os registros de suas viagens, além de despertar a compaixão do ser humano, abantu, em qualquer lugar que ele esteja.
Confira mais sobre os projetos apoiados pelo África Abantu e saiba como adquirir a sua tela ou caneca com os cliques da Celita, que, em breve, voltará ao continente para mais uma etapa do seu projeto social feito com a sua fotografia!
"Levamos estrutura financeira para que as escolas possam dar ensino de qualidade para as crianças e as futuras gerações. Porque é dessa forma que acreditamos na mudança da realidade aos poucos", conta a fotógrafa.
O casal também fala que o objetivo do trabalho filantrópico não é apenas levar recursos para quem precisa, mas também fazer com que as pessoas sejam tocadas pelos seus trabalhos.
Pois, de certa forma, "a maior ajuda que podemos levar é o nosso respeito e amor a uma nação prejudicada por intervenções estrangeiras". Portanto, o projeto África Abantu visa despertar a solidariedade e a empatia das pessoas que tiverem contato com os registros de suas viagens, além de despertar a compaixão do ser humano, abantu, em qualquer lugar que ele esteja.
Confira mais sobre os projetos apoiados pelo África Abantu e saiba como adquirir a sua tela ou caneca com os cliques da Celita, que, em breve, voltará ao continente para mais uma etapa do seu projeto social feito com a sua fotografia!
Sobre o Autor
Alexandre Murari
Jornalista e produtor de conteúdo na EPICS
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