Exposição revela primeiros anos de Cartier-Bresson, o pai da fotografia
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Está em cartaz em a mostra Henri Cartier-Bresson: Primeiras Fotografias, em São Paulo, para fotógrafos, amantes de fotografia e público no geral que gostaria de saber um pouco mais sobre essa forma de arte que tanto amamos.
A exposição inédita é uma oportunidade para conhecer melhor o trabalho daquele que é considerado o pai da fotografia.
Com curadoria de João Kulcsár, a exposição reúne 58 fotos que são fruto dos quatro primeiros anos de trabalho do francês, famoso pelo conceito do “momento decisivo” (publicado no livro Images a la Sauvette, em 1952). Além de conhecer o trabalho do fotógrafo, um vídeo ainda apresenta sua história para os visitantes, contou para o blog a fotógrafa Fernanda Luna, nossa parceira, que visitou o espaço recentemente.
“O interessante é que, além das fotos, tem um vídeo no final do corredor, contando um pouco sobre ele, com filmagens dele no ato, fotografando. Bem interessante de assistir.”
A exposição inédita é uma oportunidade para conhecer melhor o trabalho daquele que é considerado o pai da fotografia.
Com curadoria de João Kulcsár, a exposição reúne 58 fotos que são fruto dos quatro primeiros anos de trabalho do francês, famoso pelo conceito do “momento decisivo” (publicado no livro Images a la Sauvette, em 1952). Além de conhecer o trabalho do fotógrafo, um vídeo ainda apresenta sua história para os visitantes, contou para o blog a fotógrafa Fernanda Luna, nossa parceira, que visitou o espaço recentemente.
“O interessante é que, além das fotos, tem um vídeo no final do corredor, contando um pouco sobre ele, com filmagens dele no ato, fotografando. Bem interessante de assistir.”
“Henri Cartier-Bresson é um dos mais importantes e influentes fotógrafos do século XX, mas nessa mostra podemos perceber um outro momento dele, o percurso de um jovem fotógrafo durante um período de intensa liberdade e compromisso pelo acaso”, comenta o curador.
A mostra é uma oportunidade para conhecer o fotógrafo que ainda estava desenvolvendo seus conceitos e técnicas que viriam a influenciar fotógrafos do mundo todo no futuro. Ainda assim, o curador afirma que já é possível perceber sua preocupação em capturar momentos únicos, sob a óptica da pintura, sua primeira paixão. Ele mesmo costumava dizer que “a fotografia era um meio de desenhar”.
A descoberta de novas formas de composições, enquadramentos e extensões da imagem que aprimorou são resultado de suas experiências na Academia de André Lhote, na década de 1920, das amizades com precursores do surrealismo, como Max Ernst, e de viagens pela Europa e África. Nessas jornadas, passava os dias flanando em busca da casualidade de cenas impensáveis que via no cotidiano.
“Sempre consternado com muitas questões que pudessem tornar a fotografia de certa forma harmoniosa, ele se empenhava em difundir um senso de geometria ímpar, que o seguiu em suas produções posteriores. Seu trabalho fotográfico exercitou a liberdade e o instinto impulsivo do olhar, presentes, acima de tudo, em seu jeito de pensar, falar, sentir e viver intensamente”, explica Kulcsár.
Um pouco do ambiente (por Ricardo Milani):
A exposição está em cartaz na Galeria de Fotos do Centro Cultural Fiesp (Av. Paulista, 1313 - em frente à estação Trianon-Masp do Metrô) e fica aberta para visitação até 25 de junho, diariamente, das 10h às 20h, com entrada gratuita. Mais informações pelo site www.centroculturalfiesp.com.br
Veja algumas fotos abaixo:
Henri Cartier-Bresson/Magnum Photos
Henri Cartier-Bresson/Magnum Photos
Henri Cartier-Bresson/Magnum Photos
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