As 10 fotos mais caras do mundo
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Como o próprio ditado diz: Uma imagem vale mais do que mil palavras. Quando se trata destas fotografias, o dito faz todo o sentido. Desde quando deixaram de ser apenas obras documentais e passaram a ser consideradas também como arte, as fotografias movimentam fortunas, anteriormente dedicadas apenas às pinturas. Na lista abaixo, você confere as 10 fotografias mais caras já vendidas em leilões e as histórias por trás delas, que juntas valem mais de US$ 38 milhões. São fotografias que não seguem necessariamente um padrão, e que trazem apenas o conceito e a perspectiva do fotógrafo
10º Untitled Film Still #48, de Cindy Sherman (1979)
Protagonista da maioria de suas obras, Cindy Sherman interpreta à frente das câmeras, diversas personagens que questionam a representação da mulher na sociedade, na mídia e também na arte. Além de ser o rosto de seus registros, a fotógrafa também participa de toda a concepção de cenários, figurinos e maquiagem. Considerada uma das artistas mais importantes da atualidade, sua obra de 1979, foi leiloada por US$ 3 milhões.9º Untitled (Cowboy), de Richard Prince (2000)
Com uma abordagem diferente das outras fotografias presentes nesta lista, a obra do artista Richard Prince foi vendida por US$ 3,1 milhões, e na verdade trata-se de uma fotografia da página de uma revista com um anúncio dos cigarros Marlboro. Utilizando diversas técnicas, o fotógrafo conseguiu trazer naturalidade para a imagem, apesar de ser uma reprodução.8º Chicago Board Of Trade III, de Andreas Gursky (1999)
Terceira obra mais valiosa do fotógrafo alemão Andreas Gursky, traz o retrato do caos do centro financeiro mais antigo dos Estados Unidos, a Chicago Board of Trade. Com quase 3 metros de largura, a fotografia faz parte de uma série de registros com 6 imagens no total e foi arrematada em 2013, por US$ 3,3 milhões
7º 99 cents II, de Andreas Gursky (2001)
Com uma imagem dupla, o artista alemão traz em seu segundo registro mais valioso, diversos corredores de produtos em um supermercado. Com mais de 3 metros de largura, a fotografia vendida por US$ 3,35 milhões, carrega o questionamento do mundo materialista, abordando também questões pós-capitalistas, segundo os avaliadores da obra.6º Dead Troops Talk, de Jeff Wall (1986)
Com mais de 4 metros de largura, a fotografia considerada por muitos como uma crítica ao caráter destrutivo de uma guerra, é um dos trabalhos mais marcantes do artista Jeff Wall. Vendido por US$ 3,66 milhões, o registro embora pareça realista, é totalmente encenado e mostra diversos soldados ensanguentados que parecem falar uns com os outros.5º To Her Majesty, de Gilbert & George (1973)
Fotografada em 1973, To Her Majesty pertence a uma série inicial de trabalhos fotográficos criados pelas “esculturas vivas” Gilbert & George. Como em todos os trabalhos da série Esculturas a Beber, o registro consiste em um grupo de imagens em preto-e-branco comemorando as noites de embriaguez da dupla no início dos anos 70. O registro foi arrematado em 2008 por US$ 3,8 milhões.4º Untitled #96, de Cindy Sherman (1981)
Fazendo uma crítica à feminilidade e à disciplina da mulher, a fotógrafa Cindy Sherman traz uma obra de caráter feminista, onde denuncia a ideia da disponibilidade do corpo feminino, demonstrada com muita frequência nas revistas da época. A obra foi leiloada em 2011, por US$ 3,89 milhões, se tornando a fotografia mais valiosa naquele ano.3º Spiritual America, de Richard Prince (1981)
O registro tem como destaque uma foto nua da atriz Brooke Shields aos 10 anos de idade de pé em uma banheira, fazendo uma alusão à sexualidade precoce. Intitulada "Spiritual America", a foto é assinada pelo artista nova-iorquino Richard Prince. A imagem, na verdade, é uma reprodução de uma foto original tirada pelo fotógrafo americano Garry Gross em 1975 e foi leiloada pelo valor de US$ 3,9 milhões.2º Rhein II, de Andreas Gursky (1999)
A fotografia do artista Andreas Gursky, foi considerada por muito tempo, a mais valiosa do mundo sendo arrematada em 2011, por US$ 4,3 milhões. Trazendo em destaque o Rio Reno, na Alemanha, a imagem registrada em 1999, faz parte de uma série com 6 fotografias no total e foi digitalmente manipulada para remover interferências como pessoas e edifícios, criando a vista idealizada pelo fotógrafo1º Phantom, de Peter Lik (1999)
A fotografia em preto-e-branco foi batizada como Phantom (fantasma, em inglês), por conta da forma humana criada pelos efeitos de luz sobre a poeira no interior do cânion Antelope, no estado do Arizona, nos Estados Unidos. Vendida por US$ 6,5 milhões em 2014, por um comprador anônimo, o fotógrafo detém quatro das 20 imagens mais caras do mundo já comercializadas.
Sobre o Autor
Felipe Feper
Jornalista e produtor de conteúdo na EPICS e no MultimodoBR
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